Praga pelos meus Olhos




Fui Rei, Imperador e Príncipe….


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Desde o primeiro momento que planeámos e juntamos todos os ingredientes para a “Big Trip”, perspectivávamos uma grande jornada.
Sete dias em viagem por três capitais europeias. Um dia em Bratislava, quatro em Budapeste e dois em Viena. Carregados de elevadas expectativas, o trio maravilha (Matylda, Agnieszka e Dália) e o português iniciaram a caminhada pela madrugada de 5ªf depois de uma noite não dormida.

A primeira capital a reconhecer a nossa presença, foi aqui bem ao lado, Bratislava.
Bratislava seria a cidade com menos interesse em função do que o pessoal que lá tinha
ido nos tinha dita. Seria uma cidade pequena com pouca coisa para ver, capaz de ser vista em 4 horas. Nada mais erróneo. Devo-vos dizer que fiquei pasmado com esta cidade. A beleza da ‘downtown’ é o ponto de referência da cidade, com edifícios bastante similares aos de Praga, mas menos ricos, e com grande vida nas ruas. Esplanadas por todas as ruelas e com um comércio constante. Em redor da cidade, tudo ‘mexe’. Muita construção, desde grandes edifícios demarcando a presença das multinacionais até à remodelação e construção de vias de comunicação, não perdendo o cariz ambiental e uma inteligência económica continuando a utilizar eléctricos e autocarros eléctricos! A paisagem vislumbrante do castelo para o Danúbio, ao fim do dia com o pôr-do-sol como cenário principal é um marco da cidade e se juntarmos a isto, estar acompanhado com três princesas… o que estava a ser magnífico só poderia terminar melhor com um jantar de Rei num restaurante junto ao castelo. Se me falam de Bratislava a minha primeira referência é esta refeição. Imaginem deliciarem-se com uma deslumbrante refeição, que ao saírem do restaurante, apenas desejam repousar na vossa cama sob uma acalmia magistral.
A impress
ão que fiquei de Bratislava foi uma cidade à ‘espera de emergir’. Não conheço dados concretos do crescimento na Eslováquia mas penso que Bratislava será uma cidade que em 3-5 anos será completamente diferente do que ví agora. Será um bom pretexto para cá voltar!

No dia seguinte, pela fresquinha pegamos nas nossas coisas e fomos apanhar o comboio até à imperatriz Budapeste.

A começar pelo hostel onde ficámos. Num típico prédio húngaro com um pátio no centro, numa típica casa húngara, com paredes altas, a lembrar as nossas antigas casas com portas palacianas, com uns móveis do século passado e com uns donos em tudo estranhos, mas simpáticos, e com um não menos propositado nome “Best Hostel”.
A contar pelo que a Sofia me tinha dita, estava contar ver gente bonita nas
ruas…não ví nada disso, talvez tenha estado sobre a influência do ‘trio maravilha’!
Fora isso, Budapeste é em tudo o que os roteiros turísticos dizem, comparando-a a Paris em função das extensas avenidas e praças que existe por todas a cidade. Devo-vos confessar que se fiquei deliciado com a gastronomia eslovaca, a húngara deixou-me desiludido. Nada de es
pecial e com pouco sabor…nem o vinho (especialidade húngara) apreciei. A vida da cidade é movimentada até às 20h, depois disso e perto das 22h, transforma-se numa cidade de ninguém. Andávamos os quatro a passear pela rua principal, Váci, a essa hora, e não víamos qualquer movimentação apenas uma porteira de um clube de Striptease mais aguerrida a convidarmo-nos para entrar.
É uma cidade que pelas elevadas expectativas com que íamos não me deixou perplexo até ao momento que subimos ao castelo e sentimos a imensa beleza da cidade.
Se os três dias em Budapeste estavam na sua força máxima, terminaram com uma imperdoável ida a um dos famosos Spas húngaros no parque da cidade. Aqui tornei-me Imperador!
Imaginem piscinas para todos os gostos e feitos com água fria, quente, morna, gelada… com e sem imersão, saunas a começar nos 35ºC até aos 80º
C, culminando numa piscina com uma temperatura de 30ºC ao ar livre e … para meu fascínio, começou a chover. Sem palavras, duas horas de pura adrenalina.A viagem estava a ser deslumbrante.
Pelo início da viagem podem até pensar que fiz esta viagem com o intuito de tentar perceber um pouco a mente feminina. Enfim … apenas percebi que um grupo de mulheres só podem andar juntas durante 3 dias. Mais que isso começa a ser recorde. Começam a entrar em mesquinhices que ninguém entende. Se está sol, querem chuva, se está a chover andam deprimidas porque querem sol!
Mas se hoje estão com a mosca, no dia seguinte… passou! Quem as entende que me dê a porção mágica porque a única conclusão que consegui tirar, foi que por mais voltas ao mundo que dê a mente feminina funciona sempre da mesma maneira e será sempre uma caixa de surpresas, muitas vezes agradável mas outras vezes impercebível!?

Viena já começava a piscar-nos o olho e Budapeste a acenar-nos com a mão quando chegámos ao mais caro mas com as piores condições hostel em Viena.
Apesar das não muito agradáveis condições do hostel o passear pelas ruas desta esplendorosa capital europeia transformam-me num príncipe.
Ao contrá
rio de Bratislava e Budapeste, Viena é uma riquíssima cidade europeia, com as lojas das melhores marcas apinhadas de gente. Uma qualidade de vida distante de todas as outras capitais. Riquíssima em espaços verdes. Por todo o recanto da cidade encontramos um fantástico jardim com marcos aos homens que colocaram Viena no panorama cultural, como Strauss, Mozart, Beethoven.
Corremos a cidade pelo nosso pé durante dois dias. De ponta a ponta, vimos o essencial da cidade, mas ao contrário das outras cidades penso que Viena é uma cidade para passear devagar. Usufruir da cidade ao sabor de príncipes e princesas. Usufruir de um deslumbrante hotel e de um magnífico restaurante. Viver durante uma semana como ‘se não houvesse amanhã’. Talvez um dia!

O retorno a Praga fez-se sobre um desgaste enorme. Se as pernas mal se aguentavam…imaginem a paciência de um tuga no meio de 3 nórdicas! Valeu cada momento.

Uma beijoca para as três.

Luís


3 Responses to “Fui Rei, Imperador e Príncipe….”

  1. Anonymous Anonymous 

    Rei, imperador e principe é quem sabe dar "valor"e "sentido" ao que viu, aprendeu, viveu e sentiu. Sei que cresceste mas já chega volta que nos fazes falta. Beijinhos

  2. Anonymous Anonymous 

    Ele está quase a voltar mama, e eu vou ficar por aqui sozinha também à espera de ir fazer companhia à minha mãe.

    Tenho pena de não teres visto as pessoas bonitas que Budapest tem, e ainda mais pena de teres ido com uma expectativa que não se concretizou, é uma cidade mesmo muito bonita.

    Quero ir a Viena.... acho que perdi uma das grandes cidades aqui à porta, mas as viagens não vão acabar com os Erasmus, uma das melhores coisas desta experiência é que todos nós se ainda não tinhamos, ficámos se já tinhamos, aguçamos o visio de viajar. Agora ninguém nos pára:) "Viajar torna-nos melhores pessoas" Miguel de Sousa Tavares.

    Por último em relação às mulheres o melhor a fazer é nem sequer tentar perceber, e quanto à tua mulher é fazeres sempre o contrário daquilo que para ti parecia o óbvio. A mulher é mesmo um bicho complicado.

  3. Anonymous Anonymous 

    Olá priminho!!!!!!!!!!

    Acabei de ler os teus ultimos pots. Antes de mais quero te dar os parabés.Gosto muito de ler os teus textos,para além de serem cativantes, gosto muito da maneira como escreves.Depois quero te dizer que estou com muitas saudades tuas e estou mortinha para te dar um abraço.
    Continua com esse espirito aventureiro!!!Força priminho!Tenho muito orgulho em ti!!!!!!!!!!

    Beijinhos desta tua prima inês

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